A Semana Triunfal de Jesus; Domingo de Ramos
- Valmir Raymundo
- 2 de abr. de 2021
- 3 min de leitura
Atualizado: 8 de set. de 2022
Do livro de Anna Catarina Emmerich extraído de Relógio da Paixão de Jesus Cristo - Santa Igreja Católica (santaigrejacatolica.com.br).

Duas procissões entraram em Jerusalém no domingo que antecedeu à Páscoa dos judeus (hoje conhecido como Domingo de Ramos). Em uma delas, Jesus ia montado num burro, saudado pelo povo, em outra Pôncio Pilatos, Governador da Judéia, trazia tropas para reforçar a guarnição de Jerusalém durante a época da Páscoa.
É pelas ruas de Ofel e arredores onde viviam os servos dos levitas que serviam no templo desde a época do retorno do Exílio da Babilônia, com privilégios, agora escravos sem nenhum mérito, que está o maior temor dos soldados pois por ali Jesus foi recebido no domingo com ramos sendo aclamado como o Salvador das hostilidades em especial do Império Romano.
Ed 2. 1 Esta é a lista dos homens da província que Nabucodonosor, rei da Babilônia, tinha levado prisioneiros para a Babilônia. Eles voltaram para Jerusalém e Judá, cada um para a sua própria cidade. 2 Vieram na companhia de Zorobabel, Jesua, Neemias, Seraías, Reelaías, Mardoqueu, Bilsã, Mispar, Bigvai, Reum e Baaná. Esta é a lista dos israelitas:
Ed 2. 58 O total dos servidores do templo e dos descendentes dos servos de Salomão 392. 59 Os que chegaram das cidades de Tel-Melá, Tel-Harsa, Querube, Adã e Imer, mas não puderam comprovar que suas famílias descendiam de Israel, foram os seguintes: 60 os descendentes de Delaías, Tobias e Necoda 652. (isentos de impostos) Ed 7. 24 Também vos declaramos acerca de todos os sacerdotes e levitas, cantores, porteiros, netinins e ministros desta casa de Deus, que não será lícito impor-lhes tributo, nem contribuição, nem renda. escravos sob os levitas e sacerdotes, a serviço do Templo.
(Eram entendidos dos serviços do templo) - M 10. 28 “O restante do povo — sacerdotes, levitas, porteiros, cantores, servidores do templo e todos os que se separaram dos povos vizinhos por amor à Lei de Deus, com suas mulheres e com todos os seus filhos e filhas capazes de entender— 29 agora se une a seus irmãos, os nobres, e se obrigam sob maldição e sob juramento a seguir a Lei de Deus dada por meio do servo de Deus, Moisés, e a obedecer fielmente a todos os mandamentos, ordenanças e decretos do SENHOR, o nosso Senhor.
30 “ M 11. 21 Os que prestavam serviço no templo moravam na colina de Ofel, e Zia e Gispa estavam encarregados deles.
Além dos temores das ruas de Ofel, Jerusalém por época da páscoa ficava repleta de peregrinos que iam ao templo para as comemorações da Páscoa, qualquer tumulto junto ao povo seria um caos para a ordem estabelecida pelo Império Romano, o caso Jesus precisava de uma atenção especial pois a indignação entre o povo e as autoridades judaicas era generalizada.
Pilatos representava a opressão, recebido com hostilidade e dependente de um aparato militar de segurança, enquanto Jesus é escoltado pelo povo, aclamado com gritos de “Hosana”, que significava, na língua hebraica, “salva-nos por favor” (hosha = salva ou ajuda; na = por favor). O nome de Jesus (Yehoshua) significava “Deus salva” (hoshua= vem da mesma raiz da palavra hosana e Yeho= Deus). Eis a conexão entre as duas palavras: o grito de socorro; hosana, e o nome do salvador (Yehoshua).
O temor dos poderosos se omitem diante do apelo do povo.
Mc 14. 1 Faltavam apenas dois dias para a Páscoa e para a festa dos pães sem fermento. Os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei estavam procurando um meio de flagrar Jesus em algum erroc e matá-lo. 2 Mas diziam: “Não durante a festa, para que não haja tumulto entre o povo”.
At 5. 25 Nesse momento chegou alguém e disse: “Os homens que os senhores puseram na prisão estão no pátio do templo, ensinando o povo”. 26 Então, indo para lá com os guardas, o capitão trouxe os apóstolos, mas sem o uso de força, pois temiam que o povo os apedrejasse.
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