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Deus e família uma relação vital.

  • Foto do escritor: Valmir Raymundo
    Valmir Raymundo
  • 26 de ago. de 2017
  • 4 min de leitura

Mt 26:26 Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o partiu e o deu aos discípulos,

dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. 27 E tomando um cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; 28 pois isto é o meu sangue, o sangue do pacto, o qual é derramado por muitos para remissão dos pecados. 29 Mas digo-vos que desde agora não mais beberei deste fruto da videira até aquele dia em que convosco o beba novo, no reino de meu Pai.

Família quanto ao conceito sociológico indica um lar, sentido de direção própria, independência. Os princípios para o contexto família são lealdade, amor e renúncia. Na Ceia do Senhor Jesus vivencia estes princípios e anuncia aos seus discípulos para o acolhimento destes mesmos princípios. Denuncia que será traído por um dos que comem à mesa. A continuidade destes princípios asseguraria uma relação saudável e preservaria um ambiente que até então tinha com os discípulos o qual trouxe do Pai como anuncio que nele viveu.

A continuidade da presença de Jesus entre eles continuaria no pacto da Aliança de Sangue que Ele primeiro por iniciativa anuncia a entrega de seu próprio corpo e sangue. Não mais o verão mas continuaria com eles sob as bases dos princípios de lealdade, amor e renúncia, os quais deverão estar no coração e na mente dos discípulos. O rompimento da Aliança não somente os tiraria do ambiente estabelecido por Deus em Jesus, como também a dispersão e fragmentação da unidade até então de estabilidade como família de Deus. A individualidade dissolve o sentimento de convivência e relacionamento, resultando no esvaziamento como indivíduo e por último, sentimentos que edificam na unidade, como a cooperação mútua, desejar o bem do outro são esvaziados.

Quando criou Deus o jardim e fez homem e mulher, estabeleceu o ambiente de amor, renúncia e lealdade. Em amor Deus tudo fez e em amor, tudo e todos em função do todo, inclusive o próprio Deus, o simples fato de não se vê como o centro já é uma postura de renúncia, o próprio Deus viveu isto quando confiou a Adão e Eva cooperadores para o cuidado da criação que fizera. Como criou e estabeleceu Ele preservou, inclusive sua presença que era real.

Adão e Eva esperavam a presença de Deus todos os dias com eles e quando agiram deslealmente se preparam para as consequências quando estivessem na presença de Deus, escondendo-se. O rompimento dos princípios de amor, renúncia e lealdade deixaram Adão e Eva em uma vida incerta, cheia de dúvidas, medos e insegurança. A Bíblia chama esta atitude de Adão e Eva e de todos (as) que a escolhem de pecado.

(Gn 1:27 Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. 28 Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.

Homem e mulher não somente viviam do ambiente da criação de Deus, como também lhe fora confiado preservar a criação de Deus. Descansou Deus no sétimo dia e mediante o descanso de Deus, Adão e Eva optam em negligencia a criação de Deus e instalam o ambiente do pecado. (Gn 2:2) Ora, havendo Deus completado no dia sétimo a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que fizera.

As bases para o pecado em gênesis são; permitir-se ser atraído pelo pecado, satisfazer os desejos pessoais, ignorar as fraquezas e limitações, sentimento de inferioridade e sempre envolver outro no pecado.

(Gn 3:6) Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu.

A serpente mostrou que o pecado era bom e Adão e Eva aceitaram em serem atraídos para o que ela dizia que era bom. O corpo físico reclama por seus caprichos os quais nem sempre devemos atendê-los, a vontade de comer é uma fraqueza e limitação humana as quais devem ser vigiados pois nem tudo que queremos é bom e devemos nos empenharmos para tê-lo. O corpo age por instinto e não traz consigo o discernimento para ponderá pelas consequências de suas vontades, escolheram atender os interesses do corpo, suas fraquezas e limitações independentemente dos resultados, o que importava era satisfazer a vontade do corpo, o resultado foi acolher o que lhe fora proibido.

O princípio de envolver outros vem de Deus, não para o mal, mas para o bem compreendemos a importância e necessidade de não ficarmos sozinhos ainda que optamos pelas más escolhas. O pecado em Adão e Eva os coloram em situação imprópria para permanecerem no jardim de Deus, no ambiente onde Deus habita pois escolherem a deslealdade, a falta de amor e não renunciar os seus interesses, mesmo que estes trouxesse o caos.(Gn 3:8) E, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim à tardinha, esconderam-se o homem e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim.

Por causa do pecado Adão e Eva não tinham mais a certeza de contar um com o outro (Gn 3:9) mas chamou o Senhor Deus ao homem, e perguntou-lhe: Onde estás? A deslealdade se estabelecera, (Gn 3:10) respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, porque estava nu; e escondi-me. E com ela a falta de amor (Gn 3:12) ao que respondeu o homem: A mulher que me deste por companheira deu-me a árvore, e eu comi. Não mais se encontram um ambiente de unidade, mas de discórdia estabelecida (Gn 3:13) perguntou o Senhor Deus à mulher: Que é isto que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente enganou-me, e eu comi. Assim mediante a escolha que fizeram não mais é o ambiente da criação de Deus em que estão Adão e Eva e sim o da serpente (Gn 3:15) Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua


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